Em tempos de incertezas econômicas e busca por estabilidade financeira, muitos brasileiros se perguntam: vale mais a pena comprar um imóvel ou aplicar o dinheiro no Tesouro Direto?
A resposta depende de diversos fatores, como perfil do investidor, objetivos de curto e longo prazo, e, claro, o cenário econômico atual.
Neste artigo, vamos comparar essas duas opções de investimento com base nas tendências mais recentes do mercado brasileiro.
Confira e descubra qual delas pode ser a melhor escolha para você em 2025.
Com a taxa Selic estabilizada em torno de 10,50% ao ano e a inflação controlada, o mercado de renda fixa voltou a ganhar atratividade. Ao mesmo tempo, o mercado imobiliário aqueceu em 2024, com rentabilidades que superaram os 19% ao ano em algumas regiões.
Diante disso, tanto o Tesouro Direto quanto os imóveis apresentam vantagens interessantes. A seguir, analisamos cada uma delas.
Valorização do patrimônio: imóveis em áreas em crescimento, como o Centro de BH, valorizaram até 36,6% em 2024.
Baixa liquidez: vender um imóvel pode levar meses.
Custos operacionais: IPTU, manutenção, condomínio e taxas imobiliárias reduzem a rentabilidade líquida.
Gestão ativa: é necessário lidar com inquilinos, vacância e eventuais reformas.
Segurança: os títulos são garantidos pelo Tesouro Nacional.
Liquidez diária: especialmente no Tesouro Selic, ideal para reservas de emergência.
Proteção contra inflação: o Tesouro IPCA+ garante ganho real acima da inflação.
Baixo custo de entrada: investimentos a partir de R$30.
Rentabilidade inferior aos imóveis (em 2024): o Tesouro IPCA+ oferece retorno próximo a IPCA + 7,3% ao ano.
Imposto de Renda: os rendimentos são tributados conforme a tabela regressiva.
Critério | Imóvel | Tesouro Direto |
---|---|---|
Rentabilidade | Alta (IPCA + até 13%) | Moderada (IPCA + 7,3%) |
Risco | Médio (mercado imobiliário) | Baixo (governo federal) |
Liquidez | Baixa | Alta |
Gestão | Ativa | Passiva |
Tributação | IR sobre ganho de capital | IR regressivo sobre rendimentos |
Acessibilidade | Alta entrada (100k+) | Baixa entrada (R$30) |
A escolha entre comprar um imóvel ou investir no Tesouro Direto deve ser baseada em seus objetivos:
Para segurança e liquidez: Tesouro Direto, especialmente Tesouro Selic.
Para rentabilidade de longo prazo e diversificação patrimonial: imóvel pode ser uma excelente alternativa.
Para quem busca o melhor dos dois mundos: diversificar é a chave. Uma carteira equilibrada com renda fixa e ativos reais pode maximizar ganhos e minimizar riscos.
Ambas as opções são válidas e podem ter papéis complementares em uma carteira inteligente. Se você busca estabilidade e liquidez, o Tesouro Direto é o caminho.
Já quem pensa em crescimento patrimonial a longo prazo e não se importa com baixa liquidez, o investimento em imóveis pode trazer excelentes retornos.
Antes de tomar sua decisão, considere conversar com um planejador financeiro. Uma escolha bem informada hoje pode ser a diferença entre um investimento comum e um futuro financeiro seguro.
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